30 Comentários
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Avatar de Cátia Madeira

O que eu nunca experimentei foi torrada com doce. Tenho de ver se é bom.

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Avatar de Rita Dantas

Não é, é no máximo muito razoável :p

Marmelada, se for verdeira, é o melhorzinho, mas nunca nada substitui a manteiga.

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Avatar de Mariana Leite Braga

Com manteiga e doce é bastante bom.

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Avatar de Rita Dantas

Isto sim, é verdade!

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Avatar de A Story Of Sorts

Eu tenho de evitar a manteiga por causa do colesterol e substituí por manteiga de vários tipos de nozes, o que é bom, mas ao fim de semana lá volto à Lurpak porque prefiro manteiga de nozes a margarina. Ou então quando me sinto chique faço doce de figo com abacate e ovo mexido - mas só ao fim de semana que não vou acordar ainda mais cedo para isso. Tenho limites ahah

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Avatar de Ana Silva

Derivado a ter colesterol mais alto do que os velhinhos dos anúncios do danacol, e a um susto recente ainda que aparentemente infundado, tenho comprado manteiga magra a par da milhafre ou ilha azul de que tanto gosto.

Acho a mimosa fácil de barrar das melhorzinhas, e uso nas sandes ou tostas mistas que amiúde são o meu almoço.

A manteiga a sério guardo para quando é a estrela da festa, como torradas.

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Avatar de carolina novo

Ri-me muito e concordo com tudo. Grandes lições de vida

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Avatar de Cristina C. Azedo

Risota e muitos acenos de concordância. E também faço essa batota de metade manteiga, metade doce 😁 Agora ando a debater-me com o queijo magro, a experimentar marcas, mas há um gosto e uma textura plastificada que... nope! 😆

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Avatar de Rita Dantas

É horrível, não sabe a nada e é como dizes, parece plástico!

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Avatar de Mariana Leite Braga

Na minha cozinha só entram manteiga, banha e azeite, no que às substâncias gordurosas diz respeito. Se formos usando as três em sucessão, o organismo não tem tempo de acumular nenhuma delas. Ou pelo menos é o que as minhas análises ainda permitem acreditar.

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Avatar de Rita Dantas

Será que acumulei pedras por não utilizar suficiente banha? Olha, é a teoria de que gosto mais até agora :)

(as minhas análises são um sonho, não se pode confiar nelas)

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Avatar de Liza Debevec

If you don't mind, I will respond in English, but I pride myself in only having read text and only looking up a few words I didn't know. I loved this post. Anything food and butter related is heaven (and Julia Child agrees). I grew up eating bread and butter. It was my favourite thing and I would often get jam on top or even nutella (that is sinfully good- you need the butter in between the bread and the nutella or jam, so the bread doesn't become soggy). I lived in Ethiopia for 10 years where butter was awful and I would rarely have access to good butter. I would sometimes spread ghee on bread (which is actually not bad- Gleba sell great ghee from Açores butter). Now the question would be, do you eat plain or lightly salted butter- I grew up with plain, but I now also like lightly salted one.

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Avatar de Gastroillogica

Try as well Coimbra. Beats Açores especially for culinary purposes. Harder to come by (Açores is sold in all the Azorian shops in Baixa)

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Avatar de Rita Dantas

Where do you buy Coimbra? I don't cook with butter often, I think I use it just for mushrooms, crêpes and bechamel sauce, but I am curious to taste it!

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Avatar de Gastroillogica

I found it at the 31 de Janeiro market (cheese shop near the spice shop) and at the cheese shop in Setúbal market.

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Avatar de Rita Dantas

On it!

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Avatar de Rita Dantas

I eat salted butter (and often took it with me when I was living in Germany where all you could find at my local supermarket was La Motte, which I hated). But after my years abroad, I sometimes buy a package of salt-free butter at Lidl, just for old times sake. I like how you can taste the natural flavours better (like the difference between Süss and Sauerrahm) and have found a place for it in my life. Just not with Nutella, I knew about that but never tried it . I always assumed it was designed to make the bridge between the sweetness of the Nutella and the intense flavours of Central European bread, and was therefore not needed if using white bread?

I will try it now, though, and report back (after removing my gall bladder!).

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Avatar de Gastroillogica

A unica manteiga portuguesa que usamos em casa (parsimoniosamente) é a Manteiga Coimbra (que é a mesma que os vários chefes de restaurantes Michelin no território usam, fora do foco das câmaras publicitárias). Porém, tento não comer manteiga em Portugal e reservo este prazer pra a manteiga de Alpes que arranjo uma vez por ano (que é quando as poucas vacas que vivem nas pastagens acima de 2000 metros tem leite. A mesma de Niederkoefler, enfim. Surgelamos aos bocadinhos pra ter em casa - risotto, especialmente, precisa).

Em Lisboa provei a manteiga nas torradas gigantes da Versailles. Uma experiência - que é o que proporciono aos meus visitantes. Como tento comer mais plant- based, não como manteiga no pão que não seja de nozes várias, o (gulosice suprema) de amêndoas com mel e Argan, uma delícia Al Andalus do Marrocos.

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Avatar de Liza Debevec

I now have to go to Versailles for their torrada.

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Avatar de Gastroillogica

And for the “old Portuguese” style. Even if some pancake and some red velvet crept in, Versailles (and Benard and Confeitaria Nacional) are still places where one can live and breathe the Portugal desceu ed by Ramalho Ortigao

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Avatar de Liza Debevec

On a funny note, I was once served food in Versailles by a young waiter who was totally stoned. He made 5 attempts to get me the right bill and in the end his older, female colleague had to step in and get my bill.

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Avatar de Gastroillogica

I would have paid to see someone non octuagenarian serving me as a stoned boy loool

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Avatar de Rita Dantas

Not stoned, but I was once drunk at Versailles - I was in 10th grade so I was probably 15 or 16, and I went to Versailles with a friend, as I did often back then, on the last day before Christmas break.

I saw Irish Coffee on the menu and ordered it out of curiosity, I had no idea it had Whiskey in it.

It was probably just after noon and we were teenagers but the server just brought it over, no questions asked :)

(Today my favourite thing to eat at Versailles is a croquete)

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Avatar de Rita Dantas

Vou investigar - provavelmente não tenho orçamento para comer regularmente manteiga de chef Michelin, especialmente numa casa em que cinco pessoas acreditam que a torrada é um grupo alimentar, mas quero muito experimentar!

E a manteiga alpina também, tenho uma atração eterna pelos Alpes.

(a manteiga é a grande exceção pela qual o veganismo não está ao meu alcance - provavelmente conseguia viver sem ela, mas custa-me muito tentar querer)

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Avatar de Gastroillogica

Acho que como preço estamos à volta da dos Açores, não é muito cara! Apenas acho que a maneira deles não desengordar a manteiga preserva mais sabor.

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Avatar de Rita Dantas

Parece promissor!

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Avatar de DMVBPR

Amém. Mas a medjol ainda persiste porque afinal gosto. Contudo andei tempos a usar ghee: caro e sinceramente sem graça. Quando a manteiga me satura recorro ao modelo espanhol: azeite. Como o açúcar nas suas mais variadas formas é a última coisa que posso ingerir vai daí recorro a húmus. Mas para mim a manteiga dos Açores que habita os nossos supermercados não é a mesma que se consome lá. A manteiga mais manteiga que tenho acesso é da President com aqueles flocos de sal. Bolo de banana não me convidem mas a panqueca de ovo e banana tem substituído muito o pão, quando a tripalhada diz chega. Natais e Páscoas são um desafio com todo aquele pão também ele nas mais variadas formas. E sim: pão é pão, glúten é glúten. Quanto mais próxima de uma certa origem digestiva e de paladares, mais intrínseca é a “coisa”. Mais haveria por dizer, mas já me estendi demais. Termino com: adorei a leitura.

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Avatar de Mary Trust

Falarem aqui da Versailles trouxe-me à memória os maravilhosos Eclairs. Da Benard, e da Ferrari que não foi falada mas merece, a deliciosa marmelada, que numa torrada com manteiga era um manjar dos deuses.

Da Confeitaria Nacional o Bolo rei. E neste momento recordo as bolas de Berlim da Castanheira, o Bife do Mónaco, os combinados do Apolo 70, os bitoques do Galeto, o bife, mas principalmente as batatas fritas, da Smarta. Desculpem mas deixei-me levar, a conversa era sobre manteiga e torradas.

As torradas da Suíça, as torradas da Mexicana.

E sim, manteiga magra, cremes para barrar com sabor a manteiga e coisas parecidas nem pensar.

Quem diria que umas conversas sobre manteiga e torradas poderiam ser tão fascinantes?

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Avatar de Rita Dantas

Vou incluir tudo no meu roteiro e depois reporto! Mas algumas dessas pastelarias já não existem, pois não?

À Mexicana vou de vez em quando, mas toda a gente me diz que está muito diferente.

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Avatar de Mary Trust

Bom dia. Sim, algumas já não existem e das que existem são diferentes do que eram. Só estava a visitar a minha memória e não disse nem metade do que me lembrei. Hoje é quase tudo de fabrico industrial e está congelado. Metem no forno, se for o caso, e dizem que é caseiro. Já para não falar das essências que deixa tudo a saber ao mesmo. Montras muito bonitas tudo com óptimo aspecto e depois a desilusão de não prestar para nada. Apesar disso há quem esteja a comer com um ar deliciado, nunca provaram a não ser destes.

Em relação a comida é o mesmo, os molhos vêm em baldes, e o sabor da desilusão é o que fica. Como a manteiga fingida.

Claro que ainda há sítios para comer bem, ou onde um bolo tem sabor ao tipo de bolo que é e não a essência mas cada vez são menos.

Lembro-me de perguntar no restaurante se a mousse de chocolate, sim sou gulosa, era caseira e o empregado responder com um ar muito natural.

- Sim é caseira, é feita cá em casa. Mas é de pacote.

O sr. era divertido e muito simpático e disse aquilo piscando o olho. Outra coisa difícil de encontrar pessoas simpáticas e que não nos atendam por favor.

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