Eu nasci em Évora mas cresci em Tavira, então costumo dizer que sou alentejana sem travões, mas desde os 18 que vivo em Lisboa e amo a cidade, apesar de tudo. Sinceramente já me sinto lisboeta.
A eterna pergunta do emigrante, mesmo quando regressa a (uma qualquer) casa. Sou Poveira, um pouco Belga (vivi lá 8 anos e ainda está no meu sotaque quando falo holandês), mas sinto que pertenço mesmo a Roterdão, a cidade que o coração escolheu. Mais do que a estes sítios todos, pertenço à língua Portuguesa, que é sem dúvida a minha pátria, como dizia o outro haha
Para mim tem sido uma actual lisboeta que também foi minhota e ciclista em Berlim que escreve Boas Intenções. As árvores e a maior parte das plantas é que precisam de raízes as pessoas precisam de pessoas para conviver. Nasci no Porto (terra do pai) e passei todos os anos férias no Algarve (terra da mãe), vivendo em Lisboa há mais tempo gostando dos Olivais, não pertenço a terra nenhuma mas a maior parte dos meus amigos e família habitam actualmente em Lisboa.
É uma grande verdade - se calhar este meu luto de raízes é outra vez o luto das pessoas que me ancoravam, a aparecer disfarçado. O luto é infinito, de alguma forma.
Gostei muito de eles esta tua reflexão/partilha!
Eu nasci em Évora mas cresci em Tavira, então costumo dizer que sou alentejana sem travões, mas desde os 18 que vivo em Lisboa e amo a cidade, apesar de tudo. Sinceramente já me sinto lisboeta.
Que bom, eu também gostava tanto de, pelo menos me reconciliar com ela!
Como nos próximos anos não vou a lado nenhum, acho que é melhor começar a trabalhar nisso.
Acho que, apesar dos defeitos, é uma cidade bonita e viva, cheia de cultura e de coisas para fazer e de sítios interessantes
A eterna pergunta do emigrante, mesmo quando regressa a (uma qualquer) casa. Sou Poveira, um pouco Belga (vivi lá 8 anos e ainda está no meu sotaque quando falo holandês), mas sinto que pertenço mesmo a Roterdão, a cidade que o coração escolheu. Mais do que a estes sítios todos, pertenço à língua Portuguesa, que é sem dúvida a minha pátria, como dizia o outro haha
Gost tanto dessa ideia de que a minha terra não ter de ser uma terra!
Para mim tem sido uma actual lisboeta que também foi minhota e ciclista em Berlim que escreve Boas Intenções. As árvores e a maior parte das plantas é que precisam de raízes as pessoas precisam de pessoas para conviver. Nasci no Porto (terra do pai) e passei todos os anos férias no Algarve (terra da mãe), vivendo em Lisboa há mais tempo gostando dos Olivais, não pertenço a terra nenhuma mas a maior parte dos meus amigos e família habitam actualmente em Lisboa.
É uma grande verdade - se calhar este meu luto de raízes é outra vez o luto das pessoas que me ancoravam, a aparecer disfarçado. O luto é infinito, de alguma forma.